Tudo o que você precisa saber sobre os pedágios brasileiros
O sistema de cobrança de taxas para a utilização de determinadas estradas foi criado no século XVIII pela Coroa Portuguesa, que só autorizava a abertura da Rota dos Tropeiros se obtivesse algum tipo de lucro. Na atualidade, os pedágios são estipulados pelas concessionárias. Para determinar o valor, as companhias levam em consideração o tipo de veículo que utilizará determinada rodovia ou ponte. Esse valor serve para ajudar na manutenção e na infraestrutura das estradas, a fim de deixá-las sempre em boas condições de uso.
Devido à baixa qualidade das estradas e ao ritmo lento dos projetos de expansão das vias, muitas áreas foram privatizadas. Isso significa que o governo vendeu os direitos sobre determinados trechos de estradas para empresas nacionais e internacionais que se comprometeram a oferecer melhores condições de tráfego aos motoristas.
A privatização nas estradas não é algo que ocorre somente no Brasil. Nos últimos 30 anos, os Estados Unidos, a França e a Inglaterra inseriram, com sucesso, empresas privadas em suas rodovias.
Esse processo acontece da seguinte forma: as instituições recebem uma determinada taxa pela utilização de vias e ficam responsáveis por todo tipo de serviço, como obras de manutenção, socorro 24h, melhorias na sinalização, acesso a postos de combustível, entre outros, para atender a todos condutores da melhor maneira possível.
As guaritas de pedágio são construídas em pontos estratégicos da via para obrigar a parada do motorista. Assim ele só pode continuar a trafegar pela via depois de efetuar o pagamento da taxa.
O valor inicial da tarifa é estabelecido durante a licitação ou pelo próprio poder concedente – o governo vigente. Os contratos são feitos de acordo com as especificações das estradas, visando tudo que deverá ser feito para a melhoria das vias. Esses acordos costumam ser longos e podem estender-se por diversos mandatos para que a empresa obtenha retorno sobre o investimento feito em equipamentos e em mão de obra.
Os reajustes também são definidos no momento em que o contrato é assinado e não podem ser alterados sem justificativas consistentes.
O sistema de pagamento eletrônico “Sem Parar” possibilita praticidade, liberdade e segurança. Com a contribuição de uma pequena taxa, o motorista tem livre acesso a pistas exclusivas, sem precisar parar o automóvel para pagar a tarifa. O condutor tem até 30 dias para realizar o pagamento via cartão de crédito ou débito em conta.
Créditos – Canal Gehad Hajar